Foi apresentado na diocese do Porto, na última quinta-feira, o primeiro esboço do plano para a "Missão 2010". O Objectivo é dar ânimo a uma "nova evangelização", chamando quem já é cristão ou deseje sê-lo a iniciativas de co-responsabilidade, porque, afinal, em boa prática eclesial, todos evangelizam a todos.
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A "nova evangelização" foi consagrada por João Paulo II. A sua primeira referência data de 1983. Havia a convicção não só de países inteiros que pouco ou nada receberam o Evangelho, como de grupos de baptizados que perderam o sentido vivo da fé e já não se reconhecem como membros da Igreja, levando uma vida muito afastada de Jesus Cristo e do Seu Evangelho. Desde então, a "nova evangelização", ainda hoje mais actual do que nunca, está orientada, em grande medida, para os baptizados não-crentes, homens e mulheres, jovens e adultos, culturalmente cristãos, mas que não experimentaram uma conversão a Cristo. João Paulo II, mais tarde, preveniria que a "nova evangelização" não inventa "um novo programa", aliás sempre presente no Evangelho e na tradição dinâmica da Igreja ao longo dos séculos. Trata-se apenas, na metodologia feliz de João Paulo II, de levar o Evangelho ao mundo moderno numa proclamação que seja "nova no ardor, nos métodos e na expressão". Seja assim na diocese do Porto, que bem precisa de um renovado entusiasmo.