O presidente do gabinete de estudos do CDS, Diogo Feio, subiu ao palco do Congresso dizendo sentir-se "demasiado pequeno" depois de ter ouvido Adriano Moreira, "alguém que sempre fez política baseada na verdade e no rigor".
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Superada a pequenez, e antes de fazer o balanço de dois anos de trabalho, em que apresentou "mais de 60 iniciativas", Feio sublinhou o exemplo que o partido dá ao escolher Lamego para palco da reunião magna do CDS-PP. "Muitos partidos falam do interior mas o único que escolheu o interior foi o CDS.", disse.
A sua intervenção foi quase toda dedicada ao primeiro-ministro António Costa, que acusou de mandar chumbar as propostas centristas .Na boleia, o dirigente atacou também, mais ou menos subtilmente, Rui Rio, numa referência ao entendimento direto entre Governo e PSD. "Nós discutimos reformas no Parlamento, olhos nos olhos".
No CDS, vincou Diogo Feio, "não jogamos na lotaria - trabalhamos!"
Elogiando o trabalho de Assunção Cristas - "líder destemida, dedicada, direcionada e com um otimismo que não é irritante mas motivador" -, Feio acaba a dedicar-lhe uma canção que diz ouvir-se muito no futebol: "You'll never walk alone". Tu nunca caminharás sozinha.