País tem mais alunos a entrar neste ciclo de estudos, mas taxa de graduação é menor.
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“Não se deveria ser mais seletivo à entrada?” A questão é levantada pelos investigadores ao constatar que Portugal tem, “proporcionalmente, mais alunos a entrar para doutoramento do que países congéneres, mas menor taxa de graduação”. Das quase seis mil novas matrículas anuais, o número de diplomados fica-se por cerca de um terço. Tendo vindo a baixar o número de diplomados por alunos matriculados pela primeira vez em doutoramento.
De acordo com o levantamento feito, no período 2014-2020, a percentagem de população com doutoramento aumentou 69%, mas as despesas em atividades de investigação e desenvolvimento cresceram apenas 30%. O que, vincam Pedro Luís Silva e Cláudia S. Sarrico, “levanta questões sobre a sustentabilidade da expansão da educação doutoral e sobre as perspetivas de carreira dos doutorados”.