O presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas, Filinto Lima, lamenta que, no próximo ano letivo, haja uma redução de recursos humanos para o plano de recuperação de aprendizagens.
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A medida, que existiu nos últimos três anos na sequência da pandemia de covid-19, com reforço de créditos horários para as escolas contratarem professores, não vai avançar este ano. O ministro da Educação, João Costa, disse aos diretores das escolas, numa reunião esta quarta-feira em Coimbra, que já não haverá fundos comunitários para essa situação.
“Podem faltar recursos para as escolas lrevarem a bom porto o plano de recuperação das aprendizagens. Tivemos a funcionar nos últimos dois anos, mas este ano vamos ter só técnicos especiaizados. Vamos ter de dar conta do recado com menos recursos”, lamentou Filinto Lima, à saída da reunião.
“O Conselho das Escolas propôs um reforço de professores e nós também já o fizemos há vários meses. No primeiro ano em que foi aplicado o plano de recuperação das aprendizagens correu menos bem porque ainda havia muito covid e muitos alunos e professores a irem para casa, aquele meio ano foi perdido. Daí a necessidade de, neste terceiro ano, ter mais professores”, aponta.