Diretores e pais pedem clarificação sobre uso dos manuais de 1.º ciclo

O problema, apontam os dirigentes, é que a lei que regula o programa de gratuitidade prevê a devolução de todos os manuais que são distribuídos aos alunos para reutilização
Foto: Tony Dias/Arquivo
Há escolas a exigir declarações aos encarregados de educação e professores a proibir alunos de escrever nos livros com receio da reutilização.
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A devolução e reutilização dos manuais de 1.º ciclo está a gerar nova confusão. O ex-ministro da Educação, João Costa, chegou a anunciar em setembro de 2023 que estes alunos ficavam com os livros, mas a medida era apenas para o ano letivo passado e as dúvidas sobre como a utilização deve ser feita para não resultar em penalizações voltou a instalar-se. Resultado, descreve a presidente da confederação de pais (Confap): há professores a proibir os alunos de escrever nos manuais, escolas a passar a responsabilidade para os pais pedindo-lhes declarações e diretores convictos de que podem ter de fazer a recolha mas que os livros não serão reutilizados.

