
Foto: José Coelho / Lusa
Primeiro centro de protonterapia do país vai servir centenas de doentes por ano. Técnica tem menos efeitos adversos do que radioterapia convencional.
Numa manhã de abril, depois da celebração dos 50 anos do IPO do Porto, Júlio Oliveira rumou à Corunha, à sede da Fundação Amancio Ortega, com um sonho. Esta quinta-feira, seis meses depois, o presidente do Conselho de Administração do instituto não escondeu a emoção. O sonho começou a concretizar-se com a celebração do protocolo para a criação do Centro Nacional de Protonterapia. É um projeto pioneiro no país, que vai nascer no IPO do Porto para tratar centenas de doentes por ano, em especial crianças e adultos com tumores em zonas críticas. A técnica provoca menos sequelas do que a radioterapia convencional e tem cada vez mais indicações terapêuticas.
