Associação de Professores de Informática reúne esta segunda-feira com a Fenprof. Em cima da mesa, a possibilidade de convocar uma greve às provas de aferição e exames do 9.º ano feitos em computador.
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Os professores de Informática não querem ser obrigados a dar apoio técnico na reparação dos equipamentos das escolas atribuídos aos alunos, durante as provas de aferição e do 9.º ano que vão ser feitas em computador. A presidente da Associação Nacional dos Professores de Informática (ANPRI), Fernanda Ledesma, reúne-se esta segunda-feiracom o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira para avaliar ações de luta. Em cima da mesa, apurou o JN, a possibilidade de uma greve que não pode ser a associação a convocar.
Diretores, professores e pais garantem que há cada vez mais computadores avariados, amontoados nas escolas. O Ministério da Educação confirmou ao JN que lançou um concurso para contratualização externa do serviço de manutenção dos equipamentos que ficou deserto. Tendo lançado outro procedimento. A ANPRI, recorde-se, enviou no início do mês cartas à tutela e aos diretores a alertar que, de acordo com o Estatuto da Carreira Docente e o Código do Trabalho, os professores de Informática não são obrigados a acumular funções de técnicos.