Mário Rui Ribeiro, doente que, a nível mundial, mais tempo esteve ligado a ECMO devido à covid-19, recuperou e já caminha sem ajuda das canadianas. Garante que deixou de dar importância a "pequenas discussões" e passou a "viver um dia de cada vez”.
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O doente do Mundo que mais tempo esteve ligado a ECMO (a máquina que substitui os pulmões e o coração) devido à covid-19 já deixou a cadeira de rodas e regressou ao trabalho. Agora, vive um dia de cada vez e garante que só tem um sonho: “conhecer os futuros netos”.
A vida de Mário Rui Ribeiro, de 57 anos, mudou há quatro anos, no início da covid-19. Esteve internado nos Cuidados Intensivos do Hospital de S. João onde esteve ligado à ECMO durante cinco meses. Desde daí, a sua vida tem sido uma verdadeira história de superação. Há dois anos, partiu o fémur devido a uma queda. Foi operado e precisou de mais três semanas de fisioterapia intensiva no Hospital de Valongo. Para trás deixou a cadeira de rodas, o andarilho, as canadianas e, atualmente, caminha apenas com a ajuda de uma bengala.