É doente ou conhece alguém com cancro da próstata? Este questionário é para si
A Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP) está a levar a cabo um inquérito que pretende auscultar os doentes com cancro da próstata e seus familiares quanto à sua perceção, necessidades e preocupações sobre o tumor mais frequente em homens com mais de 50 anos em Portugal. <a href="https://cawi.spirituc.com/index.php/265929?lang=pt" target="_blank">O questionário pode ser respondido online</a>.
Corpo do artigo
Em Portugal, o número de novos casos de cancro da próstata por ano é estimado em cerca de 6 700, com uma mortalidade aproximada de 2000 doentes por ano. Foi neste contexto que a APDP decidiu lançar este inquérito à população que sofre de cancro da próstata.
"É um primeiro passo essencial para avaliar o que pode ser feito de diferente, ou melhor, nas diferentes fases que antecedem a opção de tratamento escolhida, quer seja no processo de diagnóstico, quer seja na fase de referenciação", explicam em comunicado enviado à comunicação social.
O lançamento deste questionário é uma das iniciativas que fará parte da campanha promovida pela Bayer por ocasião do mês de sensibilização para o cancro da próstata que se assinala em novembro, juntamente com o movimento MOVEMBER.
"Ao longo destes meses estarão a ser recolhidos dados, em diferentes dimensões, sobre a temática do cancro da próstata, para posteriormente serem divulgados em parceria com a APDPróstata, com a Associação Portuguesa de Urologia (APU) e a Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO)", afirma a APDP.
Conhecer melhor os doentes e os seus acompanhantes
Depois de duas perguntas sobre a idade e o escalão etário, o questionário pede ao inquirido que responda à seguinte pergunta: se é doente ou familiar/cuidador de doente com cancro da próstata. A partir desta pergunta, o inquérito distingue as perguntas dependendo da pessoa que esteja a responder.
No caso do doente com cancro da próstata, o inquérito questiona o contexto da realização do diagnóstico; a idade em que foi diagnosticado; se foi no público ou privado; o número de tratamentos que realizou; os tipos de tratamentos que realizou; se o médico explicou as alternativas terapêuticas disponíveis ou se a doença tem impacto na vida pessoal.
"Esperamos conseguir muita adesão na resposta a este questionário por parte dos homens que sofrem deste tumor, tendencialmente com mais de 50 anos para, em conjunto com os vários intervenientes na área da saúde, identificarmos o que pode ser melhorado - prioritariamente no Serviço Nacional de Saúde que está acessível a todos - para aumentar cada vez mais o diagnóstico precoce e deste modo permitir opções de tratamento que impactem o menos possível a qualidade de vida destes doentes", realça Joaquim Domingos, presidente da APDPróstata e sobrevivente de cancro da próstata.