Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, partilhou, na página pessoal de Facebook, uma mensagem em que uma ativista critica o afastamento de Ana Paula Vitorino, mulher do governante, da pasta do Mar, que chefiou no último executivo de António Costa.
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"Não percebo nada disto. Afinal quem "faz acontecer" e apresenta resultados É retirado do jogo?", escreveu Sílvia Padinha, uma ativista ligada à ilha da Culatra, no Algarve.
https://www.facebook.com/eduardoncabrita/posts/2628224213907534
"O mais importante deveria ser a competência e o trabalho apresentado e não as relações familiares", referiu a ativista. A mensagem, publicada no Facebook, na quarta-feira, foi posteriormente partilhada por Cabrita na conta pessoal.
Na segunda-feira, quando foi atribuído o Nobel da economia - uma equipa de três pessoas que contempla um marido e uma mulher -, Ana Paula Vitorino usou o Facebook para comentar o prémio. "Marido e Mulher e um terceiro investigador ganham o Nobel da Economia pelo trabalho conjunto sobre formas para reduzir a pobreza em países subdesenvolvidos".
https://www.facebook.com/apvitorino/posts/10213006583913346
Caso "familygate" na reestruturação do Governo
Na constituição do novo Governo, António Costa terá pensado no caso "familygate" que tantas críticas lhe valeu no último mandato, devido à presença de elementos da mesma família em diversos cargos do Governo, escolhendo um elenco sem aparentes ligações familiares.
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Ana Paula Vitorino terá sido uma dessas "vítimas", mantendo Eduardo Cabrita a pasta da Administração Interna que assumiu logo após o pedido de demissão de Constança Urbano de Sousa, após os incêndios de outubro de 2017.
Do último Executivo transita também Mariana Vieira da Silva, filha de José Vieira da Silva, que foi promovida a ministra de Estado. O pai, que liderava o ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, deixa as responsabilidades governamentais e vai reformar-se.