Dados do INE apontam para 6175 recém-nascidos antes das 37 semanas no ano passado. Prematuros foram 7,4% do total de nascimentos. Maternidade mais tardia é um dos fatores.
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Nasceram 6175 bebés prematuros ao longo do ano passado, ou seja, antes das 37 semanas de gestação. Em média, todos os dias, houve quase 17 nascimentos antes do tempo, sendo que os recém-nascidos prematuros representaram 7,4% do total dos nados-vivos. Os dados constam no relatório “Estatísticas Demográficas 2022”, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e mostram que a taxa de prematuridade variou entre os 6,8% e os 8,1% ao longo dos últimos seis anos. Hoje, assinala-se o Dia Mundial da Prematuridade. Em todo o Mundo, estima-se que um em cada dez bebés nasçam prematuros.
“O número de bebés prematuros, globalmente, tem aumentado. Felizmente, não [tem aumentado] a incidência de prematuros extremos [abaixo das 28 semanas de gestação]. Hoje em dia, nascem menos prematuros extremos do que há 25 anos”, explicou ao JN Cláudia Ferraz, neonatologista no serviço de neonatologia da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, que integra o Hospital Pedro Hispano. A unidade celebra 25 anos (ver reportagem).