Emigração de arquitetos é sinal da “pouca retenção de talentos” em Portugal

Ordem dos Arquitetos recebe congéneres europeus na sexta-feira para refletir sobre sobre a circulação destes profissionais no espaço europeu e o acesso à profissão
Foto: Leonardo Negrão/Arquivo
Mais de 2600 arquitetos pediram para exercer no estrangeiro nos últimos dez anos. O presidente da Ordem dos Arquitetos alertou que a emigração é sinal da “pouca retenção de talentos” do país. São atraídos por melhores salários e condições de trabalho no mercado europeu.
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Auferem baixos salários ao fim do mês e são confrontados diariamente com a falta de condições de trabalho. O problema não é de agora e nos últimos dez anos levou 2609 arquitetos a pedirem certificados para trabalhar no estrangeiro, um número que já equivale a 10% dos 22 mil no ativo. Para o presidente da Ordem dos Arquitetos a emigração destes jovens arquitetos é sinal da “pouca retenção de talentos” em Portugal.
