Empresa familiar de Montenegro: conflito de interesses só se extingue com a venda
Solução é defendida pelo vice-presidente da Frente Cívica. Susana Coroado diz que empresa gera conflito entre o interesse pessoal e o público.
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Montenegro terá que se desfazer da sua empresa familiar para sair de forma transparente desta polémica, defende João Paulo Batalha, vice-presidente da Associação Frente Cívica. Já a investigadora Susana Coroado afirma que o primeiro-ministro “não pode deixar a porta aberta” a eventuais conflitos de interesse.
“É impossível o primeiro-ministro ter uma empresa familiar e conciliar a atividade dessa empresa com a governação do país”, atesta ao JN João Paulo Batalha. O consultor de políticas anticorrupção refere que o caminho “inevitável” passa por vender a empresa, com sede na casa do chefe do Governo, ou então suspender a sua atividade até ao fim da carreira política de Montenegro.