Firma de construção, que já emprega oito estrangeiros, manifestou ao SEF disponibilidade para contratar os migrantes e dar-lhes habitação.
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Uma empresa do concelho de Baião, que opera no ramo da construção e conservação de obras públicas, está disponível para acolher os oito marroquinos que esta semana chegaram à praia de Monte Gordo, no Algarve, e que deverão ter estatuto de asilo.
A disponibilidade foi oficializada, anteontem, junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) por Paulo Portela, administrador da Vialsil. "Temos falta de mão de obra e esses migrantes seriam bem-vindos. Da nossa parte, o único problema tem que ver com o facto de um deles só ter 16 anos e, nesse caso, face à legislação não podermos empregá-lo", explicou.
O empresário, que atualmente conta com cerca de 70 trabalhadores - entre os quais sete indianos e um vietnamita -, pretende avançar para a contratualização de mais mão de obra estrangeira. "Não temos possibilidades de competir com os ordenados que os nossos concidadãos auferem no estrangeiro", admite, perante a impossibilidade de "fazer regressar os emigrantes" portugueses a trabalhar no estrangeiro.
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