Associação de profissionais alerta para a falta de cultura de proteção de dados e pede mais fiscalização.
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Desde que começou a ser aplicado o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), e até ao final do ano passado, existiram 5160 entidades que notificaram encarregados de proteção de dados (EPD) junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). Ao JN, a autoridade de proteção de dados indicou que 4102 são entidades privadas e 1058 são entidades públicas.
A profissão nasceu com a criação do RGPD e tem como principal função assegurar que todas as operações de tratamento de dados cumprem as normas legais, bem como o regulamento. A presidente da Associação dos Profissionais de Proteção e de Segurança de Dados (APDPO) considera que ainda falta literacia e cultura de proteção de dados e defende mais fiscalização. “Ainda temos um tecido empresarial português muito pequeno, que não está a cumprir muitas das regras e há ainda um grande estado de imaturidade face à proteção de dados. Há uma grande dificuldade das pequenas e médias empresas em cumprir o RGPD e a legislação de proteção de dados”, considera Inês Oliveira.