Docentes queixam-se de diversas incorreções nos dados que têm de validar. Diretores assumem que recuperação do tempo de serviço “pode demorar”.
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Muitos dos professores que deviam ter progredido no escalão em setembro, graças à primeira tranche da recuperação do tempo de serviço, ainda continuam à espera de validar os dados, garantem ao JN os líderes da Fenprof e das duas associações de diretores. “Há erros de todo o tipo com a migração dos dados para a plataforma. Até há quem tenha o nome errado ou feito o curso no estrangeiro. É inexplicável”, critica Mário Nogueira.
O Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) criou uma nova plataforma onde cada docente tem toda a informação relativa à carreira, desde dados pessoais aos requisitos para a progressão, como as avaliações e a contagem do tempo. Secretarias e diretores têm de confirmar esses dados, para depois os docentes validarem. E é na submissão ou migração desses dados que têm surgido “inúmeros erros”, apontam diretores e líder da Fenprof. Já há escolas a pedir aos professores para validarem o processo de progressão, desde que certo, e corrigirem o restante depois.