Escola das Taipas só tem dinheiro para três portáteis e precisa de 150
Secundária de Guimarães é exemplo de uma escola, como muitas a nível nacional, sem equipamentos para todos.
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A direção da Escola Secundária de Caldas da Taipas, em Guimarães, só vai ter dinheiro para substituir três portáteis dos 150 de que necessita para suprir as necessidades de todos os alunos. Dos 6,5 milhões de euros que o anterior Governo destinou para a compra de computadores, cabe-lhe 1500 euros. Segundo o diretor, Celso Lima, é o suficiente para adquirir três equipamentos. O professor garante que os estudantes não deixam de aprender por causa desta limitação, mas confessa que “é preciso muita ginástica”.
A escola aderiu ao projeto-piloto dos manuais digitais no ano letivo de 2022/23, com as turmas de 11.º ano que, entretanto, transitaram para o 12.º ano já sem livros em papel. Este ano letivo, os novos alunos que entraram para o 10.º ano também abandonaram os manuais em papel. “Foi uma opção estratégica para darmos aos nossos alunos recursos para enfrentarem melhor a vida ativa”, refere Celso Lima. Contudo, a escola tem lutado com problemas para facultar os “kits” de computador aos alunos.