As escolas profissionais privadas do Norte, Centro e Alentejo ainda não receberam o financiamento deste ano letivo devido a atrasos nos fundos europeus. O Governo aprovou um adiantamento para que os estabelecimentos pudessem pagar os salários de julho.
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“O adiantamento aprovado era imprescindível para o funcionamento e pagamento de vencimentos nestas escolas neste mês de julho”, assumiu ao JN o gabinete do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.
O presidente da Associação Nacional de Escolas Privadas (Anespo), Amadeu Dinis, confirma que a situação chegou a um limite “incomportável”.
A mudança do quadro comunitário e do programa informático do “PESSOAS 2030”, gerido pela Agência de para o Desenvolvimento e Coesão, resultou num atraso em que só este mês começou a chegar às escolas a análise das suas candidaturas - um procedimento que costuma chegar em novembro e que é um passo prévio ao da assinatura de contrato para só depois ser atribuído financiamento. Amadeu Dinis assume que receia não só a conclusão deste ano letivo como o arranque do próximo.