Todas as pessoas têm de ser acolhidas no Corpo Nacional de Escutas (CNE) “independentemente da sua orientação sexual”. A indicação foi dada ao movimento que conta com 68 mil escuteiros em 1000 agrupamentos pela direção nacional e é a primeira conclusão do projeto “Entre Linhas”, criado em 2020.
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“No dia a dia, ao acolher e respeitar as crianças, jovens e voluntários, reconhecemos que há pessoas a passar por situações de grande sofrimento por causa da sua sexualidade e o CNE tem que estar preparado para acolher essas pessoas”, disse ao JN Ivo Faria, chefe nacional dos Escuteiros.
Ao longo de quatro páginas, o guia sobre a afetividade e a sexualidade que foi enviado a todos os agrupamentos refere que “cada pessoa deve ser acolhida e respeitada na sua dignidade, independentemente da sua orientação sexual”. O documento inclui também um glossário com explicações sobre termos como “orientação sexual”, “afetividade”, “sexualidade”, “sexo”, “intersexualidade”, “género” e “incongruência de género”.