O Estado português indemnizou 13 produtores avícolas por causa das perdas registadas devido à gripe aviária do subtipo H5N1. O valor dispendido, nos últimos anos, rondou os dois milhões de euros, adiantou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) ao JN.
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O despacho 2132/2022, de 18 de fevereiro, determina “o sistema de cálculo das indemnizações a pagar por causa do abate sanitário de animais” que, embora já existisse, estava desatualizado. A primeira lei sobre o assunto era de 2000. Desde 2021, foram contabilizados 38 focos de infeção da gripe aviária em aves de capoeira e selvagens, segundo a DGAV.
Face ao “surto de gripe aviária de alta patogenicidade” em Portugal, e que está atingir vários países, a compensação foi adaptada em 2022 “aos atuais valores de mercado, em caso de deteção de um foco” de H5N1, lê-se no despacho.