Inês Sousa Real diz que "a democracia interna do PAN está viva" e classifica as saídas de Elza Cunha e de Paulo Batista, eleitos pelo partido em Faro nas últimas autárquicas, "de oportunismo".
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Paulo Baptista, membro da Assembleia Municipal de Faro, e Elza Cunha, candidata à Câmara Municipal de Faro, nas últimas eleições autárquicas abandonaram o partido, anunciado que "quem não concorda com as decisões dos órgãos centrais é marginalizado".
Entretanto, a direção do PAN garante que ex-filiados colocam "interesses pessoais acima das causas".
Numa nota enviada ao JN, o PAN explica que "esta direção foi eleita em congresso com 72% dos votos e, por isso, está legitimada e empenhada em fazer cumprir o programa do PAN e em voltar a ter um grupo parlamentar para poder defender melhor as Pessoas, os Animais e a Natureza".
O partido de Inês Sousa Real declara no mesmo texto que "já no passado o PAN foi prejudicado por ações de pessoas que renunciaram aos seus cargos e, mais tarde, vieram a abandonar o partido mostrando que colocam os interesses pessoais acima das causa".
De acordo com a direção do PAN, Elza Cunha e Paulo Batista "integraram listas à Distrital de Faro e ao último Congresso mas não foram eleitos, num processo democrático interno".