António Baptista deixou o sonho de vida a meio - o curso de Medicina - devido à tropa. Foram dois anos em Timor-Leste na década de 1960. Atualmente, não é abrangido pelo estatuto do Antigo Combatente.
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Na Guerra do Ultramar muitos foram os combatentes que tiveram de deixar as famílias e os sonhos para trás para servir o seu país. Entre 1961 e a Revolução dos Cravos, em 1974, milhares de homens portugueses foram para a Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Houve também enviados para Timor, hoje mais esquecidos, com a justificação de que ali não houve guerra colonial.
António Baptista esteve dois anos em Timor. Aos 26 anos deixou a família em Lisboa e o curso por acabar, chegando ao território em 1962. Hoje tem 88 anos e é médico, mas recorda o sofrimento de ser impedido de realizar logo o seu sonho profissional.