Oito dezenas de jovens estudantes vão reunir-se, este fim de semana, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para responder a um cenário de catástrofe global em 24 horas. O hackathon “Observação da Terra” é um desafio proposto pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pela agência Ciência Viva.
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O hackathon vai contar com 80 participantes, de várias regiões do país, que, desde as 10 horas de sábado e as 13 horas de domingo, vão estar no Pavilhão do Conhecimento para enfrentar um cenário de catástrofe simulado. Cada equipa terá acesso a recursos do Gabinete de Recursos para a Educação Espacial Europeia (ESERO) – desde cartas geológicas a dados de satélite – e à ajuda de mentores de instituições parceiras para alcançar e apresentar uma solução para o problema.
A iniciativa visa mostrar como a observação do planeta ajuda as equipas de socorro a contornarem um cenário de catástrofe. Segundo o ESERO, uma das formas através da qual é possível enfrentar uma catástrofe global é preparar respostas e prever cenários com base em dados de satélite, que permitem sustentar a tomada de decisões e possibilitam uma gestão sustentável dos recursos de emergência.
O evento contará também com as seguintes intervenções de especialistas convidados: Maria Ana Baptista, do Instituto Dom Luiz (IDL), António Franco, da ESA, Giuseppe Cornaglia, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e Miguel Inácio, do programa ReSist, da Câmara Municipal de Lisboa (CML), que almeja promover a resiliência sísmica da capital.
Os estudantes terão de trazer de casa um saco-cama, um portátil e mudança de roupa para passar a noite no pavilhão. Mas terão acesso a refeições grátis e a recursos educativos preparados pelo ESERO, baseados no sistema Copernicus, o programa de observação da Terra da União Europeia (UE). O hackathon “Observação da Terra” tem como parceiros o IDL, a ESA e a ANEPC, e conta com o apoio da marca de snacks de fruta desidratada Fruut.