Os estudantes do Ensino Superior querem acabar com a obrigatoriedade do exame de Português no 12.º ano. A prova volta a ser feita por todos os alunos neste ano letivo e as associações académicas consideram que é “uma barreira ao ingresso”. Encontro de associações académicas aprovou subida da bolsa mínima.
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Sem consenso absoluto, mas reunindo a “maioria” das associações, sobretudo da Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP), os estudantes também rejeitam que os exames possam contar mais de 50% da nota de ingresso. “Uma experiência de três horas não pode valer mais do que o percurso de três anos no Secundário”, defende ao JN João Pedro Pereira da FNAEESP e da direção da associação académica do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (AAIPCA).
O Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) deste fim de semana foi organizado pela AAIPCA. Ao final da tarde deste domingo, os estudantes ainda debatiam propostas de alteração ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior e ainda tinham moções por votar. Já foi aprovado o reforço da ação social, nomeadamente a subida da bolsa mínima que, neste ano letivo, é de 871 euros (cerca de 87 por mês), mais 174 euros do que a propina mínima de 697 euros.