Estudo recomenda criação de seguro para computadores emprestados aos alunos
Um estudo, que avalia o contributo dos fundos do Portugal 2020 na digitalização da Educação, recomenda a criação de um seguro sobre os computadores emprestados pelas escolas aos alunos. O objetivo é minimizar os receios dos encarregados de educação com possíveis avarias ou danos e, assim, aumentar a taxa de adesão.
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O estudo, que foi promovido pelo Programa Operacional Capital Humano (POCH) e elaborado pelo EY-Pathernon, será apresentado esta-terça-feira. O documento, ao qual o JN teve acesso, salienta ainda que o programa Escola Digita reduziu a "desigualdade" no acesso a computadores e internet, "consequentemente garantindo maior equidade no acesso à educação entre os alunos mais carenciados". Entre outras coisas, o programa incluiu a distribuição de um kit com um computador portátil, auscultadores com microfone, uma mochila, um hotspot, e um cartão SIM aos alunos.
"O covid voltou a colocar nas prioridades governativas a digitalização nas suas diversas componentes. Seja do ponto de vista da renovação do parque informático, seja do ponto de vista da capacitação digital ou da produção de conteúdos digitais", referiu ao JN Sandra Primitivo, coordenadora do estudo.