O cabeça de lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, acusou, esta noite, em Monção, o Governo de "dar com uma mão e tirar com três".
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"Isto é um embuste. Uma fraude! Os impostos indiretos já são mais do que as devoluções de rendimentos - e, com isso, deu com uma mão e tirou com duas. Mas ainda consegue tirar com uma terceira mão: através das cativações provoca prejuízos ainda maiores às pessoas, obrigando-os a maiores gastos para procurarem melhor saúde, educação e formação, transportes e mobilidade, segurança e proteção civil", afirmou, pedindo "um cartão laranja" para a geringonça.
O candidato ao Parlamento Europeu falava durante o jantar de apresentação do livro "Pela Nossa Terra - Minho 2019" da autoria do eurodeputado, e também recandidato, José Manuel Fernandes.
Dizendo que os social-democratas têm a melhor lista, e com mais mulheres do que homens, Rangel afirmou que, em contraponto os socialistas "apostam nos mais incompetentes, a começar pelo ex-ministro do falhanço dos transportes, infraestruturas e investimento público".
"Apesar de os motores caírem dos comboios, o ex-ministro prometia que para o futuro é que iria haver obras e investimentos! Se prometia fazer tanto, depois de tantos falhanços e incumprimentos, porque não ficou cá para as cumprir?", questionou.
Já José Manuel Fernandes defendeu que "Portugal tem de aumentar a taxa de natalidade", e lembrou, a propósito, que "na Europa apenas a Alemanha tem uma população mais envelhecida".
"Há necessidade urgente de uma estratégia para aumentar a natalidade", sustentou.