As paixões são para ser assumidas. E nós amamos o Alentejo. É um luxo para quem vive em Lisboa e arredores (e o resto do país também nunca fica realmente distante) ter todo este território para explorar.
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Onde não faltam praias, paisagens, casas de turismo rural de sonho, bons restaurantes, grandes vinhos, centros históricos bem cuidados. Um território generoso no espaço e no tempo para sonhar. No entanto, esta semana traçámos um azimute ligeiramente diferente: um Alentejo sem «maquilhagem», um Alentejo vindo da alma, feito de tabernas onde amigos se juntam para tomar um copo e cantar uma moda, de um povo que fala sem fatalismos sobre a dureza da vida no interior, de vistas a perder de vista. Atravessámos o Guadiana para uma roadtrip com gente dentro, entre Serpa e Moura. É já ali, como se diz no Alentejo.
Bem mais perto de Lisboa: o jornalista de assuntos gastronómicos Fernando Melo faz um roteiro selecionado dos bons vinhos que se andam a fazer nos arredores da capital. E das quintas e famílias que os produzem, todas elas de portas abertas ao visitante. Boas experiências de enoturismo, já ali.
No Norte, redescobrimos Santo Tirso, que a jornalista Ana Luísa Santos descreve como «uma senhora de gestos delicados, que nos serve chá e jesuítas e nos leva a passear em praças e jardins, ou a ver mosteiros com mil anos». Logo ali, à beira do Porto.
Boas evasões!