Banco foi nacionalizado há 15 anos, mas empréstimos para a sua liquidação já vão nos 5,1 mil milhões, representando um terço da dívida total das empresas públicas ao Estado.
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Mesmo após o fim do Banco Português de Negócios (BPN), há mais de 15 anos, os seus ativos tóxicos continuam a ser os que mais empréstimos do Estado receberam, representando atualmente um terço do total dos 15,4 mil milhões de euros, segundo o que está escrito na proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
As empresas então criadas, a Parvalorem, a Parparticipadas e a Parups - entretanto extinta e absorvida pela Parvalorem -, têm atualmente uma dívida para com a Direção-Geral do Tesouro de cerca de 5,1 mil milhões de euros, mais do que o Estado emprestou ao Metro do Porto, Metro de Lisboa, Infraestruturas de Portugal ou à CP.