Antigos militares avançam com concentrações durante todo o mês de abril.
Corpo do artigo
No dia em que se celebra o antigo combatente, os ex-militares dão voz ao descontentamento pela forma como têm sido tratados pelos políticos em Portugal. Com protestos marcados ao longo do mês, exigem a revisão do Estatuto do Antigo Combatente, mais direitos para as viúvas e combatentes africanos e a transladação dos corpos.
Há 50 anos acabava a Guerra Colonial portuguesa e os combatentes regressavam a casa. António Araújo Silva foi para a Guiné substituir um colega que tinha falecido, meses depois voltou e participou na Revolução do 25 de abril. Portugal é o “único país que despreza e deixa ao abandono os seus combatentes”, lamentou António Araújo Silva ao JN e, por isso, entende que é a hora de se revoltarem. O Movimento Pró Dignidade do Estatuto do Antigo Combatente preparou cinco concentrações para o mês de abril, incluindo uma greve de fome. Para o 25 de Abril, guardam uma surpresa.