O exercício militar Trident Juncture 2015, cuja segunda fase arranca na quarta-feira nas zonas de Beja, Setúbal e Santarém, visa demonstrar que a NATO "está preparada para lidar com todos os tipos de ameaças".
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"O exercício não é sobre um país real mas tem o objetivo de demonstrar que a NATO tem capacidades fortes para lidar com todos os tipos de ameaças, convencionais ou não convencionais" e é também "uma oportunidade para aumentar a prontidão e a flexibilidade", afirmou o secretário-geral adjunto da Organização, Alexander Vershbow, elogiando o "forte empenho e o compromisso" de Portugal como uma das três nações hospedeiras.
A segunda fase do Trident Juncture 2015 começa na quarta-feira nas zonas de Beja, Tróia, Setúbal e Santa Margarida (Santarém), destinando-se ao "treino tático das diversas unidades" para "complementar a sua certificação", especifica um comunicado do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
Em conferência de imprensa após participar no Fórum da Indústria da NATO, que decorreu num hotel em Lisboa, o secretário-geral adjunto da Organização do Tratado do Atlântico Norte disse registar ainda o "forte compromisso de Portugal para com a NATO, num "contexto complexo" em que a "segurança não pode ser dada como garantida".
De acordo com o comunicado do EMGFA, a Aliança Atlântica pretende "mostrar um aumento do nível de ambição na guerra moderna conjunta e que possui a capacidade adequada para enfrentar os desafios de segurança atuais e futuros".
Mais de 12 organizações internacionais, agências de auxílio e organizações não-governamentais, participam também no exercício.
Na final do Trident Juncture 2015, o quartel-general do Comando de Forças Conjuntas (Brunssum) será oficialmente certificado para liderar a Força de Resposta da NATO ao longo de 2016, caso seja ativada.