Exército de festeiros trabalha o ano inteiro para as romarias de verão
Agosto é o mês das festas que dão milhões à economia local. Para que o público se divirta, há o esforço de muitos anónimos.
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O verão é tempo de festas e romarias, que unem fé e diversão, atraem multidões e incrementam a economia local. Mas para que o público se divirta e viva a devoção e os negócios aconteçam, do Minho ao Algarve, há exércitos de obreiros que trabalham o ano inteiro. Muitas vezes de forma voluntariosa, imbuídos de espírito comunitário e de amor à terra e às tradições.
Desde as grandes Festas de Nossa Senhora d"Agonia, em Viana do Castelo, às Feiras Novas, de Ponte de Lima, que todos os anos arrastam mais de um milhão de pessoas e geram ganhos de milhões de euros, às muitas romarias de menor dimensão espalhadas pelo país, como a de S. Bartolomeu do Mar, em Esposende, todas se erguem com o "trabalho de formiga" dos festeiros.