Ana Paula Martins, ministra da Saúde, foi à televisão para dar explicações e reconheceu que precisa de tempo para solucionar os problemas do SNS.
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A ministra reconheceu dificuldades?
A ministra relembrou que a capacidade de resposta destes serviços piorou após a pandemia, sobretudo devido à falta de recursos humanos. Ainda assim, sublinhou que “não podemos normalizar as urgências fechadas”.
Foi sensível ao caso das grávidas?
Disse compreender profundamente a dor das mulheres afetadas, até porque passou por graves problemas quando teve o seu primeiro filho. No entanto, relembrou que a medicina não resolve tudo.
Anunciou alguma medida concreta?
Anunciou que o Hospital Garcia de Orta vai ter a urgência de obstetrícia aberta 24 horas a partir de setembro, com o reforço de médicos que estavam no privado. Disse ainda que a Península de Setúbal é a “área mais crítica” na ginecologia e obstetrícia.
Qual é solução para zonas críticas?
A solução passará pela criação de urgências regionais, constituídas com equipas partilhadas, em princípio entre Garcia de Orta e Barreiro, São Francisco Xavier e Amadora-Sintra, Loures e Vila Franca de Xira, Leiria e Caldas da Rainha, Santarém e Abrantes.