«Um cenário apocalíptico» é como Dinis Oliveira descreve a paisagem dos Capelinhos. «Um horrível belo» nas palavras de Joaquim Góis. O vulcão é um dos maiores pontos de interesse do Faial. A sua erupção em 1957 está ainda presente na memória dos seus habitantes e muito marcada na geografia da ilha.
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O acontecimento, «observado e documentado desde o seu início até ao seu adormecimento» foi «um marco na vulcanologia mundial», com a consequente classificação da área como «Paisagem Protegida de elevado interesse geológico e biológico», segundo o Guia Turístico da Publicor.
Outra das atracções naturais é a Caldeira, «uma enorme cratera com cerca de dois quilómetros de diâmetro e 400 metros de profundidade» onde a vegetação é abundante. «Infelizmente o nevoeiro não me permitiu vê-lo», partilhou Vasco Mota.
Destaca-se a vista do Pico, que Góis define como «impressionante» e de São Jorge, quando o tempo o permite. A paisagem verdejante e a abundância de hortências «que transformam estradas em autênticos túneis», levaram-na a receber o cognome de Ilha Verde. O grande número de vacas causou logo sensação em Oliveira: «lembro-me de estar a aterrar e ver logo vacas ao lado». «As vacas parecem cabras, estão em todo o lado, nos sítios mais recôndidos e improváveis», reforça Góis.
A cidade da Horta, é «verdadeiramente cosmopolita e internacional», comentou Vasco Mota, e inclui o porto «mais importante dos Açores e o quarto mais visitada do mundo» informa o Guia da Publicor. «A presença de navegadores de todo o mundo e as pinturas que deixam é uma vista impressionante», recorda Góis. O Creoula e a UIM já têm um desenho preparado para incluir neste mural, autoria de Frederico Babo. Nas ruas próximas da Marina destacam-se os restaurantes e cafés em geral e o Peter"s Café em particular, zona esta que para Vasco Mota «concentra a movida local». O Peter"s é um marco da ilha e da cidade para todos os visitantes destacando-se a sua decoração original e, claro, «o gin tónico magnífico», recorda Joaquim Góis com um sorriso.
Os residentes, habituados a conviver com estrangeiros diariamente, são «pessoas simpáticas», disse Oliveira e «afáveis», segundo Góis, «apesar de serem difíceis de perceber».