Falta de dragagens em Vila Praia de Âncora "atrasa" vida dos pescadores

Pescadores assinalaram degradação das condições de operacionalidade em Vila Praia de Âncora
Foto: Rui Manuel Fonseca
Assoreamento reduz "30 a 40%" o número de marés de pesca. Associação reclama “suspensão imediata” do pagamento dos armazéns de aprestos e bancas do mercado de 2.ª venda.
Corpo do artigo
Os pescadores de Vila Praia de Âncora, em Caminha, estão revoltados com a não realização da operação de dragagem, que estava prevista para este ano, da barra e do canal de navegação do porto de pesca local. Queixam-se que a acumulação de areia dificulta a entrada e saída de embarcações e está a reduzir o número de marés em que podem trabalhar. Uma situação que, afirmam, tende a agravar-se no outono e no inverno. Reclamam, por isso, “medidas de mitigação” do impacto económico na atividade, causado pelo assoreamento crónico do porto, que já se arrasta há quase duas décadas desde a construção do porto (2003) e que exige a realização de dragagens todos os anos.

