Indisponibilidade e aconselhamento médico travam dispensa de mais genéricos na farmácia.
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A maioria dos portugueses (62%) admite que já pagou mais na farmácia porque os genéricos mais baratos estavam indisponíveis no momento e 38% compram os fármacos de marca, mais caros, por indicação médica. As farmácias e a indústria dos genéricos pedem medidas para melhorar estes resultados, poupando milhões de euros ao SNS e ao bolso das famílias.
Os dados constam de um estudo da Deco Proteste sobre as escolhas do consumidor na farmácia. Para explicar o impacto das falhas de stock no orçamento familiar, a revista usa o exemplo do rabeprazol 20 mg de 56 unidades, usado no tratamento do refluxo e úlcera gástrica. Quando o artigo foi fechado, os cinco genéricos mais baratos estavam em rutura. “Isto significa que o utente poderia pagar, em vez dos 13,44 euros que despende pelo mais barato nessa ocasião, 5,57 euros”, realça a Deco Proteste, que faz duas propostas para ajudar a promover a opção pelos fármacos mais baratos: a majoração da comparticipação do medicamento mais barato e um cálculo dinâmico do preço de referência para colmatar os encargos para o utente quando há ruturas.