Empresa lamenta que políticas fiscais não diferenciem nem valorizem o facto de o processo evitar emissões de CO2, alertando que a situação pode inibir a atividade de outras empresas que queiram transformar este tipo de resíduos para combustíveis sustentáveis.
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A falta de incentivos fiscais pode inibir o aproveitamento de resíduos fósseis para a produção de combustíveis mais sustentáveis, alerta Nuno Matos, diretor-geral da Eco-Oil, uma empresa portuguesa que aproveita os hidrocarbonetos resultantes da lavagem de navios para produzir um combustível com menos 99% de emissões de CO2. O EcoGreen Power desta PME - que mereceu destaque no terceiro relatório do Observatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas empresas portuguesas, lançado pela Católica Lisbon School of Business & Economics - foi o primeiro combustível no mundo a obter a certificação completa de sustentabilidade ISCC Plus, Internacional Sustainability and Carbon Certification, em 2022.
