Desde o início do ano que é obrigatório recolher roupa usada, mas os desafios continuam por superar. Empresas e municípios apelam à responsabilidade alargada do produtor e à criação de uma entidade gestora. Governo admite atribuir verbas às autarquias.
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Desde a entrada em vigor, a 1 de janeiro, da obrigatoriedade de os municípios recolherem roupa e calçado usados, têm sido mais os problemas do que as soluções. Se, por um lado, muitas autarquias ainda não estão preparadas para assumir este novo fluxo, em parte pela falta de financiamento, as empresas que já operam no mercado falam num “pré-colapso”, devido à quantidade de têxteis existentes e à falta da responsabilidade alargada do produtor (RAP), que só deverá vigorar em 2027. O Governo admite atribuir verbas aos municípios nos próximos dois anos.

