As poucas respostas, disponibilizadas por associações da área e por autarquias, têm muitos utentes em lista de espera. Há regiões do país completamente a descoberto.
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A oferta de campos de férias para crianças com deficiência continua a ser muito limitada, apesar de algumas respostas criadas nos últimos anos por municípios e associações. Há regiões do país completamente a descoberto e nas respostas existentes somam-se as listas de espera.
“É uma necessidade absoluta, para as crianças e para os pais, que, com todo o amor que devotam aos filhos, se sentem completamente esgotados”, desabafa Lúcia Luz, mãe de uma menina com paralisia cerebral e que preside à delegação de Leiria da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral. A dirigente conta que no distrito de Leiria “não existe qualquer oferta” de campos de férias para estas crianças e jovens, cabendo às associações dinamizar atividades para os seus utentes, que, ao final do dia, regressam a suas casas e ao cuidado dos pais.