Este ano há 5699 socorristas certificados, mas federação diz que são precisos 6200 para garantir segurança. Estudantes ainda em época de exames complicam início da época balnear.
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De norte a sul do país, o calor começa a convidar cada vez mais a ir à praia, mas a falta de nadadores-salvadores leva a que a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (Fepons) tema que não haja número suficiente de profissionais para garantir a vigilância nas zonas balneares. Este ano formaram-se 672 novos nadadores-salvadores, levando a que 5669 estejam atualmente certificados, números avançados pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Perante estes indicadores, a Fepons aponta para uma necessidade de 6200 nadadores-salvadores nas 1500 concessões, 700 em piscinas e nas centenas de praias fluviais e destaca a indisponibilidade de muitos durante o início da época balnear, “o que leva aqueles que trabalham a terem que se sacrificar para tapar as faltas, como tem acontecido ao longo dos anos, e fazendo com que não queiram voltar no ano seguinte”, diz Alexandre Tadeia, presidente da Fepons.