A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) aponta para uma adesão à greve nos 90% nesta quarta-feira, mas assume “boa-fé” para a reunião com o Ministério.
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“Temos um aumento da adesão à greve para 90%, de norte a sul do país, nos blocos operatórios, consultas e Cuidados de Saúde Primários. Nas Unidades de Saúde Familiar modelo B temos unidades com 100%. Isto reflete o descontentamento dos médicos e também a falta de confiança nas políticas do ministro”, aponta a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá.
Para a reunião desta quinta-feira, Joana Bordalo e Sá garante que a FNAM está de boa fé. “Mantemos as nossas propostas para os médicos do Serviço Nacional de Saúde, houve uma abertura da reposição das 35h de trabalho para os médicos, mas tem de ser para todos. Tem de ser promovida a igualdade, a equidade. E o aumento salarial, transversal para todos os médicos, que têm direito a ser dignamente remunerados”, defendeu esta quarta-feira, à saída de uma reunião em Coimbra, deixando, no entanto, críticas à ação do Ministério da Saúde.
“Estamos a 24 horas da proxima reunião e ainda não nos chegaram os documentos prometidos, continuam a faltar as atas das reuniões anteriores, continua a ser uma falta de seriedade enorme”, acusou.