FNAM vai apresentar contraproposta sobre salários em reunião com Ministério da Saúde
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) esteve reunida, este sábado, em Conselho Nacional e decidiu que vai apresentar uma contraproposta sobre a grelha salarial.
Corpo do artigo
No entanto, a presidente Joana Bordalo e Sá disse ao JN, sem adiantar mais pormenores, que o documento ainda vai ser trabalhado. O Ministério da Saúde e os sindicatos médicos reúnem-se na próxima terça-feira.
A proposta apresentada pela tutela, na reunião da passada quinta-feira, está “muito longe das reivindicações” e é “totalmente discricionária e inaceitável”, apontou Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM. De recordar que, na última ronda negocial, o Ministério da Saúde propôs passar o valor hora pago aos médicos dos 16,61 para os 18,61 euros.
“Para os médicos que trabalham 40 horas semanais é um certo aumento, depois depende se é assistente graduado ou sénior. Para os clínicos que trabalham 42 horas, e que deram tudo ao Serviço Nacional de Saúde, a proporcionalidade do aumento ainda é inferior. Para os internos, é outra proporcionalidade de aumento”, afirmou a dirigente sindical.
No Conselho Nacional da FNAM, onde estiveram reunidos cerca de 30 médicos, foram também analisados o decreto-lei para regulamentar os centros de responsabilidade integrada e a portaria que regulamenta as unidades de saúde familiar (USF).
A organização sindical mantém as reivindicações da reposição das 35 horas semanais de trabalho, das 12 horas na urgência e a reposição dos sete dias de férias, retirados na Troika.