Centro PINUS alerta que os incêndios de 2024 consumiram mais de 23 mil hectares de pinheiro-bravo, maioritariamente no Norte e Centro. Produtores florestais sem apoios.
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O prejuízo resultante do corte prematuro de povoamentos de pinheiro-bravo, provocado pelos incêndios rurais de 2024, ascende a 34,2 milhões de euros. As contas foram feitas pelo Centro PINUS, que elaborou um estudo sobre o impacto económico dos incêndios do ano passado. Concluiu que, “em metade da área ardida (23 152 hectares), os proprietários poderão obter receitas e manter o pinhal”, mas, para os restantes, “os prejuízos podem ascender a 2800 euros por hectare”.
O Centro PINUS é uma associação para a valorização da floresta de pinho, que integra produtores e consumidores de madeira, existe desde 1998 e tem sede em Viana do Castelo. A diretora-executiva, Susana Carneiro, explica, ao JN, que, na sequência dos incêndios do ano passado, os produtores quiseram saber que impactos económicos poderiam ter no mercado de madeira. Havia informações de que “muitos pinhais adultos tinham sido afetados”.