A moção de Francisco Rodrigues dos Santos foi a mais votada no 28.º congresso do CDS, que termina este domingo em Aveiro.
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Francisco Rodrigues dos Santos, 31 anos, advogado
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Carreira política e partidária:
É presidente da Juventude Popular desde 2015. Foi eleito autarca na assembleia de freguesia de Carnide, Lisboa, de 2013 a 2017.
O que disse sobre a derrota do partido nas Legislativas de outubro de 2019?
"Os eleitores infligiram uma pesada derrota ao CDS. Os resultados comprometem-nos com uma ponderação lúcida e serena, que procure domar os ímpetos, extrair conclusões enxutas e repor os índices de confiança"
Qual a orientação que o CDS deve seguir?
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"O CDS pode fazer o pino, uma cambalhota e um malabarismo no trapézio que, aos olhos dos portugueses, a perceção é que o CDS é um partido de direita. O CDS é um partido de direita, ponto final"
"Se nos atirarmos primeiro para a direita, que é lá que os nossos eleitores têm morada, nós conquistamos o povo para depois irmos à conquista do centro e podermos crescer porque temos o exército connosco, e é ao centro que nós nos encontramos com os nossos adversários e podemos catapultar o CDS para novos horizontes eleitorais"
O que pensa sobre os novos partidos à direita, como o Chega?
[Entendimentos com o Chega?] "[desde que não represente uma] violação das traves mestras nem das linhas vermelhas que são o ADN do partido"
"O CDS deve focar-se em si para se reposicionar novamente, preencher um espaço que sempre foi o seu, [e não se] preocupar com os partidos do lado".
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