Depois de em junho do ano passado ter feito uma publicação antiaborto, que lhe valeu algumas críticas, o fundador da empresa de nutrição desportiva Prozis, Miguel Milhão, volta a estar no centro da polémica depois de ter criticado a campanha de Natal da Vodafone, acusando a marca de "fazer propaganda".
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"As pessoas dentro das empresas podem acreditar e defender o que bem entenderem. Não acho que as empresas devam ser usadas como estruturas de propaganda de mensagens seculares, não seculares, progressistas ou conservadoras. A Vodafone deveria vender telemóveis e não fazer propagada de nenhum tipo", escreveu Miguel Milhão, este domingo, na rede social X, a respeito da campanha "Por mais que se façam ouvir outras vozes nunca é tarde para ouvires o teu coração".
No filme publicitário da marca, que aborda o tema da homossexualidade, uma mulher relembra uma história de amor da sua juventude e, inspirada pelos seus familiares mais jovens, tem a coragem de dar o primeiro passo, na esperança de reatar uma relação interrompida pelo receio do preconceito.
Segundo a Vodafone, a campanha, lançada a a 1 de dezembro, é "um apelo à reflexão sobre a importância da aceitação e do amor, nas suas diversas formas, para o bem-estar de cada um, das relações e da sociedade".
Esta não é a primeira vez que Miguel Milhão gera alguma contestação com as suas opiniões. Em junho do ano passado, o fundador da Prozis felicitou no LinkedIn a decisão antiaborto do Supremo Tribunal americano: "Parece que os bebés que ainda não nasceram têm os seus direitos de volta nos Estados Unidos. A natureza está a recuperar". A reação valeu uma avalanche de críticas à marca que fundou e a perda de embaixadores da mesma.