Gestores de resíduos defendem que não deve ser o consumidor a pagar aumentos
A empresa EGF e a Associação para a Gestão de Resíduos saíram, esta segunda-feira, em defesa do aumento da taxa de recolha e triagem de embalagens, publicado pelo Governo. A CIP é contra e ameaçou com um aumento dos produtos, mas agora estas entidades defendem que “não é aceitável” repercutir a subida no consumidor.
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Em causa está o aumento, para o dobro, das taxas que são pagas pelas empresas produtoras de embalagens às entidades municipais e intermunicipais que recolhem e fazem a triagem desses resíduos, a partir de 1 de janeiro de 2025.
As novas taxas atualizam os valores congelados desde 2016 e são do agrado dos municípios, cujas empresas terão um aumento no valor a receber. “Os valores e termos previstos no despacho publicado vão ao encontro das justas e legítimas reivindicações”, concluiu Rui Solheiro, secretário-geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses, numa carta recente enviada a todas as câmaras municipais.