
Arquivo/José Carmo/Global Imagens
Está previsto um "reforço muito significativo" no continente do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), uma unidade da GNR criada em 2006.
O responsável lembrou que o GIPS, que conta com as valências de busca e resgate, estruturas colapsadas, consolidação de arribas e incêndios florestais, nasceu após a ocorrência de algumas catástrofes de grande dimensão, ocorridas, sobretudo, em 2003 e 2005, e vincou que o seu reforço é agora motivado pelos incêndios do ano passado.
"Na sequência dos incêndios de 2017, está previsto o reforço muito significativo deste grupo", afirmou Manuel Couto, comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, durante a assinatura de um protocolo entre o Governo Regional da Madeira e a GNR, que visa "articular, consolidar e intensificar" a ação entre as duas entidades em matérias de segurança, proteção e socorro.
O comandante-geral da GNR anunciou também um reforço da equipa do GIPS na região autónoma, que passará de cinco para dez elementos.
O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que tutela a área da proteção civil, realçou, por seu lado, que, se não fosse a existência de um Plano Regional de Emergência e a "articulação correta" entre os vários agentes do setor, a capacidade de reposta da região em situações de catástrofe, nomeadamente cheias e incêndios, poderia "não ser tão boa".
"O protocolo com a GNR vem consolidar e reforçar a articulação, a colaboração, a coordenação e a eficácia operacional", sublinhou.
