Almirante termina esta sexta-feira 45 anos de carreira militar de olhos postos nas eleições presidenciais. Diz ser um homem do Centro, contra extremismos e favorável à imigração.
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Hoje é o primeiro dia da “nova fase” na vida de Gouveia e Melo, que o almirante prometeu iniciar após 45 anos de carreira militar, abrindo caminho a uma candidatura presidencial. Como o próprio admitiu, continuar no ativo iria retirar-lhe “liberdade” nos seus direitos cívicos. Por isso, no dia em que finda o mandato de três anos que não quis repetir, Gouveia e Melo passa o testemunho ao vice-almirante Nobre de Sousa como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA). E é condecorado por Marcelo Rebelo de Sousa, de olhos postos na sua sucessão em Belém.
Porque “não faz sentido continuar como uma sombra na Marinha”, passa à reserva e o próximo passo poderá ser trazer alguma luz também ao debate sobre as presidenciais de janeiro de 2026, onde tem mantido o tabu, enquanto as principais forças políticas foram assumindo que terão candidatos próprios, como PSD, Chega e PS.