Meta foi estabelecida pela ministra do Ambiente, mais ainda faltam analisar mais de 50 mil candidaturas. Das 13 mil que foram pagas, o Governo já desembolsou 22,2 milhões de euros dos 30 milhões que estão disponíveis, sendo necessário reforçar a verba para abranger todos beneficiários.
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Com o fim anunciado do programa para o próximo ano, o Governo não arranja forma de analisar as candidaturas dos cidadãos que instalaram janelas eficientes e painéis solares nas habitações em 2023, que começaram a ser pagos em julho. A menos de 15 dias para o fim do ano, ainda só 24% dos 80 mil pedidos foram analisados e mais de 50 mil ainda aguardam a análise técnica e financeira. A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, garantiu, em julho, que não podia “ficar nada por pagar até ao final do ano”.
Mas há mais: apesar de ainda só terem sido ressarcidos 13.372 beneficiários, já foram desembolsados 22,2 milhões de euros dos 30 milhões que existem por distribuir. A verdade é que essa dotação não chega para cobrir todas as candidaturas submetidas, o que levará o Ministério do Ambiente a reforçar o valor, para não deixar nenhum beneficiário de fora. Uma possibilidade admitida pela ministra Maria da Graça Carvalho, em novembro, durante uma audição parlamentar no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2025. Em causa, a existência de 90 milhões de euros para reforçar o programa. Recorde-se que, para agilizar o processo, a tutela pediu auxílio às universidades na análise dos processos, mas sem efeito.