Já existem 67 meios aéreos disponíveis para o combate aos fogos rurais neste verão, segundo o Ministério da Administração Interna. O objetivo do Governo é conseguir 72 meios aéreos até dia 1 de junho.
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A época mais crítica em relação aos incêndios está prestes a começar. Entre dia 1 de julho e dia 30 de setembro intensifica-se o risco de incêndio e há necessidade de ter um maior número de dispositivos para ajudar na prevenção e no combate aos fogos.
O Governo já garantiu que existem meios suficientes e em maior número do que no ano de 2022. Na passada semana, José Luís Carneiro admitia que, apesar do verão se avizinhar “difícil e exigente”, há um reforço de meios: humanos, terrestres e aéreos.
De acordo com a Diretiva Operacional Nacional, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2023 prevê que estejam disponíveis 72 meios aéreos a partir de sábado e até ao final de setembro. Ao dia de hoje, ainda só estão confirmados 67 (menos cinco do que o previsto).
No entanto, a tutela prevê que entre o dia de amanhã e o início de julho cheguem os restantes helicópteros ligeiros. No ano de 2022 eram 60 os meios aéreos existentes para combater os fogos na altura mais crítica do ano.
Para o ministro da Administração Interna, o primeiro objetivo era ultrapassar este número, o que já foi cumprido. O segundo, garantir os 72 meios a 1 de julho, está ainda um pouco distante, tendo em conta que só faltam dois dias, mas o ministério está confiante.
A escassez de meios disponíveis tem causado alguns constrangimentos na contratação.