O Governo entregou a reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em Bruxelas, na semana passada, mas não ouviu as câmaras e os parceiros sociais, o que já motivou críticas das autarquias e do PS. O ministro da Coesão justificou que as alterações não foram “uma opção política”.
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O novo desenho do PRR mantém os 22.216 milhões de euros de financiamento total, mas realocou 1483 milhões de euros de uns projetos para outros, com alterações de metas e obras que foram excluídas.
Ao contrário da reprogramação feita em setembro de 2023, desta vez não foram ouvidos os parceiros sociais como as empresas ou sindicatos, nem as câmaras municipais. “Esta forma de trabalhar contrasta com a do anterior Governo”, criticou o PS, que apresentou esta sexta-feira um requerimento para ouvir a presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Luísa Salgueiro.